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Liam Gallagher, Dua Lipa e Adele reforçam o apoio à seleção inglesa após derrota no Euro2020

A seleção inglesa perdeu na final frente à Itália já na fase dos penáltis. Três jogadores de Inglaterra foram alvo de insultos racistas após o jogo.

Liam Gallagher, Dua Lipa e Adele reforçam o apoio à seleção inglesa após derrota no Euro2020
Associated Press


A final do Euro2020 foi disputada ontem em Wembley, Londres. A Itália conquistou o título de campeã da Europa ao derrotar a Inglaterra por 3-2 na fase das penalidades, depois do empate (1-1) aos 120 minutos de jogo. 

Os três jogadores da seleção inglesa que falharam as penalidades -  Marcus Rashford, Jadon Sancho e Bukayo Saka - têm estado a ser vítimas de ataques racistas nas redes sociais por parte dos adeptos, o que já suscitou reações condenatórias da parte do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e da Federação Inglesa de Futebol. Bukayo Saka, atual jogador do Arsenal, tem sido o mais visado com os insultos discriminatórios. Foi o jogador que falhou a última penalidade.
 
A derrota frente à Itália e a consequente onda de ódio nas redes sociais está a provocar reações também entre os músicos britânicos. Liam Gallagher usou o Twitter para apoiar o jogador Saka, de apenas 19 anos. "Está tudo bem. Adoro-te, miúdo. Vamos arrasar no Mundial", escreveu o ex-Oasis.   
 
A cantora Dua Lipa também usou as redes sociais para mostrar apoio à equipa, usando uma foto de Saka. "Todos vocês deixaram-nos tão orgulhosos!!! Muito bem. Foi um grande jogo", escreveu a dona de "Future Nostalgia". Adele Fez o mesmo nas contas oficiais, publicando até uma foto com as cores da seleção inglesa.
 
A Associação Inglesa de Futebol já condenou os atos racistas por parte de alguns adeptos, mostrando-se chocada com esse tipo de comportamentos. "Quem tem um comportamento repugnante como este não é bem-vindo a seguir a equipa. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para apoiar os jogadores afetados e pedimos que os responsáveis sejam punidos", refere o comunicado da federação. De acordo com a BBC, a posição da FA foi reforçada pela UEFA.