Luís Paixão Martins

“Não quero mudar o mundo, quero ver como funciona para me adaptar”

 Já foi locutor de rádio na Rádio Comercial, mas hoje é na comunicação e na política que se encontra o coração de Luís Paixão Martins. A falar com João Paulo Sousa o consultor de comunicação disse que era pragmático e que não quer mudar o mundo, quer adaptar-se e ver como funciona: “Se nós queremos mobilizar eleitores que não estão mobilizados, ou seja, quando nós chegamos à altura da campanha eleitoral e dos debates, nós já estamos a falar com uma fração relativamente pequena de eleitores porque muitos já decidiram. Ora, se nós queremos mobilizar aqueles eleitores, temos de falar para eles de uma maneira muito acessível, muito simples, muito correta para eles nos darem um bocadinho de atenção”.

Ao falar sobre a situação na Ucrânia e na postura do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, Luís Paixão Martins analisou a frase dita por Zelensky, “Se estiveram no 9/11, vejam que nós temos o 9/11 todos os dias”, e explicou que: o Zelensky não está a contar a história dele, está a contar a história das pessoas que estão a ouvi-lo dizendo: ‘nós estamos a passar a mesma coisa que vocês’.