Ainda não tem a nossa APP? Pode fazer o download aqui.
Bumba na Fofinha (com Exclusivo Online)

Era o que Faltava

Temporada 2

26 fevereiro, 2021

Bumba na Fofinha (com Exclusivo Online)

Mariana Cabral esteve no Era o Que Faltava e falou sobre todo o percurso que fez até se tornar na icónica Bumba na Fofinha.

Mariana Cabral começou pelo blog Bumba na Fofinha, mas em 2016 partiu o dedo e, como não conseguia escrever, começou a fazer vídeos. Antes disso tinha tentado o Conservatório de teatro, mas acabou por estudar Comunicação, trabalhou em publicidade e até passou um ano a trabalhar no Disney World de Orlando.

Sobre o trabalho na Disney World, Mariana diz que o “mood diário tem de ser mágico, os americanos são muito plásticos”. Trabalhava no parque infantil do filme “Querida encolhi os miúdos “, onde o trabalho “era garantir que as crianças não faleciam e era duríssimo, muito duro em termos humanos”. Mariana conta que “às vezes trabalhavas tipo 9 horas em pé seguidas, com intervalos de 8 minutos”. 

Antes de decidir estudar jornalismo, “tentei o conservatório de teatro, tenho que ser honesta e dizer que todas as semanas tinha uma ideia diferente de curso”. Antes de criar o blog, Mariana trabalhou numa multinacional. Diz que “aquilo tinha um grande ambiente, tinha um ambiente assim internacional”, mas confessa em tom irónico que “perdia a alegria de viver a cada hora”. 

Foi da falta de entusiasmo pelo trabalho que criou Bumba na Fofinha, “enquanto escape e Happy Place de criatividade”. Inicialmente “comecei a escrever para a minha família, nem nunca me passou pela cabeça, eu nem sequer tinha noção como é que as coisas se espalhavam”. Ao dia de hoje, Bumba na Fofinha tem 450 mil seguidores no Instagram, 250 mil no YouTube. 

Com o sucesso chegaram outras coisas, “comecei a poder trabalhar com marcas e a perceber que podia fazer disso vida, porque as marcas queriam pagar-me para eu ser eu, que foi a coisa mais fascinante que descobri”. Depois de ter trabalhado numa área que não lhe enchia as medias, Mariana diz que “quando te habituas durante muito tempo a que o trabalho seja uma espécie de fardo, depois é estranho quando é leve e te sai naturalmente”.