Ainda năo tem a nossa APP? Pode fazer o download aqui.
Israel e Palestina com Balolas Carvalho

Ai Destino, Ai Destino

Temporada 1

30 setembro, 2019

Israel e Palestina com Balolas Carvalho

Balolas Carvalho é jornalista, escritora e conseguiu entrar na Palestina para filmar um documentário com a realizadora Diana Antunes. Parece coisa pouca, mas é raro quem consegue sair da Palestina com imagens que não sejam censuradas pelas forças de Israel. Independentemente do contexto histórico e político, quando viajou para uma Palestina pós-guerra, Balolas Carvalho encontrou também a essência humana mais ativa: a generosidade, o amor, o carinho com que tratam as pessoas, sobretudo no campo de refugiados de Jenin. O documentário “Bukra” está em fase de pós-produção, mas pode acompanhar a evolução do filme na página de instagram. A Palestina está sob ocupação há 70 anos, desde que Israel se formou como estado, mas Balolas garante que vale a pena visitar os dois países – até porque “tomorrow is tomorrow”, dizia-lhe um amigo palestiniano.

Mas já que este podcast é sobre viagens, vamos a dicas mais mundanas:

Aterra em Israel. E agora?

  1. Chega a Telavive e é uma cidade ocidental. É quase uma Los Angeles em miniatura, com surfistas, bares e comida de todo o mundo.
  2. Jerusalém é um mundo de história, com a origem das três religiões monoteístas: de um lado tem mesquitas, do outro o Muro das Lamentações, do outro a Igreja do Sepulcro. Primeira paragem: ir comer ao Hotel Jerusalem.

Vamos atravessar o muro para o outro lado? Vamos lá. Para ir à Palestina é só apanhar um autocarro.

  1. Primeiro, vá até Ramallah, a capital da Palestina, onde há mais vida.
  2. Depois Bethlehem, a cidade onde nasceu Jesus - e, claro, ir à Igreja da Natividade.
  3. Se tiver pouco tempo, vá a Hebron: é uma gaiola, com um mercado coberto de arame farpado e militares a apontarem armas, onde quem quiser ir a uma mesquita tem de passar um checkpoint.
  4. Faça o que fizer, vá a Jenin, na Palestina. Em 2002, foi palco de um massacre no campo de refugiados. Mas é também a capital da resistência à ocupação militar não-violenta. Vivem lá 16 mil pessoas num quilómetro quadrado. Artistas, ativistas, um oásis de esperança na Palestina.