Espanha começa a pagar no mês de maio aquele que é conhecido como o "Rendimento Mínimo Garantido".
A proposta parte do executivo liderado por Pedro Sanchéz e serve de resposta às dificuldades que vários milhões de agregados familiares sentem no país vizinho.
A solução encontrada era vista como uma porta aberta ao já discutido "Rendimento Básico Incondicional", defendido por vários académicos, e que possibilitaria o pagamento de uma prestação mensal a todas as pessoas, independentemente dos seus empregos e salários.
Para o professor e investigador da Universidade da Beira Interior, André Barata, a solução espanhola não é mais do uma solução semelhante às já existentes em Portugal.
Em Portugal o cenário de um "Rendimento Básico Incondicional" não se coloca por falta de capacidade orçamental.
A resposta terá de ser dada a nível europeu e já existem pedidos para que tal aconteça.
No após pandemia espera-se um crescimento exponencial do desemprego e também das famílias em dificuldades.