A AMI – Assistência Médica Internacional alertou hoje para a existência de pessoas a fazerem-se passar por voluntários da organização, oferecendo-se para comprar comida e medicamentos, para fazer face à pandemia de Covid-19, segundo um comunicado hoje divulgado.
“Face aos relatos de que há pessoas a fazerem-se passar por voluntários da AMI, oferecendo-se para a compra de bens alimentares e medicamentos, a Fundação AMI” emitiu hoje um comunicado a esclarecer que “os voluntários da AMI atuam por referenciação dos seus equipamentos sociais e delegações, apoiando beneficiários previamente sinalizados”.
No comunicado, a associação acrescenta que “os voluntários da AMI encontram-se devidamente credenciados, não recebem pagamentos, sendo portadores de uma autorização de circulação emitida pela Fundação AMI para esse fim e têm ainda a indicação para deixar os bens essenciais à porta dos seus beneficiários, garantindo que os mesmos os recolhem, seguindo as recomendações de prevenção da Direção-Geral da Saúde e da Organização Mundial de Saúde”.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 265 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 11.100 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 90 500 recuperaram da doença.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira.
O número de mortos no país subiu para seis.
Dos casos confirmados, 894 estão a recuperar em casa e 126 estão internados, 26 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
Das pessoas infetadas em Portugal, cinco recuperaram.
Hoje, o Governo está reunido pelo segundo dia em Conselho de Ministros para debater as medidas de apoio social e económico para a população afetada pela pandemia de Covid-19, depois de na quinta-feira ter apresentado um primeiro lote de medidas de concretização do estado de emergência.