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Obras no IP3 em Mortágua condicionam a circulação

Mais uma alteração provocada pelos trabalhos de reabilitação do IP3, entre o Nó de Penacova e a ponte da Foz do Dão.

Obras no IP3 em Mortágua condicionam a circulação
LUSA

O trânsito no IP3 ficará condicionado junto ao nó de Mortágua, a partir do dia 06, devidos às obras de reabilitação em curso naquela via, anunciou hoje a Infraestruturas de Portugal.

"Entre os quilómetros 73.700 (Nó de Mortágua) e 75.500, será suprimida a faixa da esquerda no sentido Viseu-Coimbra”, fazendo-se a circulação pela via direita no sentido Coimbra-Viseu. Entretanto terão início os "trabalhos de preparação do condicionamento a partir de dia 03”, mas que não vão interferir na circulação, adianta também a Infraestruturas de Portugal

Este novo condicionamento, que se prevê "tenha uma duração de quatro a cinco semanas" surge no âmbito da empreitada de reabilitação do IP3, entre o Nó de Penacova (quilómetro 59) e a ponte da Foz do Dão (quilómetro 75).

Os trabalhos neste troço de cerca de 16 quilómetros tiveram início em maio e têm um prazo de execução de 330 dias.

"Esta obra representa um investimento no valor de 11,8 milhões de euros no reforço das condições de circulação, mobilidade e segurança de uma das principais vias de ligação do interior do país", recorda a Infraestruturas de Portugal.

A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 vai ter hoje à tarde uma reunião com a Infraestruturas de Portugal, com o objetivo de conhecer em pormenor o projeto, os prazos de execução da obra e perceber o porquê de esta contar "com dois meses de atraso".

"Iremos ainda questionar porque é que as obras de requalificação do IP3 estão a decorrer de uma forma atabalhoada e, aparentemente, sem qualquer tipo de planificação", avança, acrescentando que "ainda não se conhece o projeto de pormenor de todo o traçado", o que seria importante que acontecesse para a associação e as populações contribuírem "com propostas para a sua melhoria".

Em comunicado, a associação refere que "continua apreensiva" com a forma com vão ser "requalificados os nós de acesso às povoações, a necessidade de caminhos paralelos para que as populações se possam deslocar em segurança, nomeadamente na realização das tarefas agrícolas e de pastorícia" e ainda com "os graus de inclinação da via".