Ter dinheiro à ordem num banco nacional significa, este ano, mais despesa para os clientes.
Diz o "Jornal de Notícias", citando números do Banco de Portugal, que as comissões subiram mais de setecentas e oitenta vezes nos primeiros seis meses de 2019.
É no cartão de débito que se sente o principal impacto com um aumento de mais de 16%.
Em algumas situações esta comissão chega a ultrapassar os 31 euros anuais.
A Associação de Defesa do Consumidor (DECO) está atenta ao fenómeno e acusa os principais bancos de praticarem preços que não permitem aos clientes ter uma alternativa.
A subida dos custos com comissões tem sido uma constante, não só este ano, mas ao longo dos últimos meses.
Uma realidade que é explicada pela necessidade de receita das instituições.
Do lado dos consumidores, a DECO vê uma mudança de hábitos com cada vez mais pessoas a recorrerem à conta de serviços mínimos bancários.
A solução é apetecível pois apresenta custos bastante reduzidos.
A DECO acredita que, a manter-se esta realidade, os bancos nacionais não têm futuro.
Ao "Jornal Público", o Banco de Portugal diz que não tem poderes para impedir a cobrança de comissões.