80 pessoas recusaram em 2018 doar a medula óssea a doentes em risco de vida. Estavam inscritas no registo nacional de dadores, mas desistiram do processo quando foram chamadas a fazê-lo.
Na base de grande parte das desistências estão os conceitos errados sobre o processo de colheita. Há quem tenha medo de contrair doenças durante a colheita e quem tenha receio da dor e do cansaço
Mas Susana Roncon, do IPO do Porto, garante que "doar não tem risco e os doentes saem pelo próprio pé"
O IPO do Porto vai organizar um evento no próximo dia 21 de setembro para esclarecer os conceitos errados e alertar para a importância da dávida. A iniciativa vai juntar dadores, transplantados e vários especialistas.
Os transplantes de medula óssea são uma opção terapêutica frenquente em linfomas, leucemias e anemias graves.
Em 2018, o Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssear ativou cerca de 1400 dadores. Mais de 400 ativaçoes foram, entretanto, interrompidas.