Começa-se a especular que Madonna pode estar de saída de Portugal. A cantora não gostou nada que o pedido de autorização para a filmagem de um cavalo dentro de um palacete para o novo videoclipe tivesse sido recusada pelo Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta.
O Correio da Manhã reproduziu a troca de mensagens entre um agente (não identificado) de Madonna e a própria estrela, a propósito desta nega da autarquia de Sintra.
Agente: "Desculpa, minha Rainha [sorry, my queen]... Tenho feito o meu melhor. Liguei a uma série de pessoas e mandei mensagens a toda a gente. Infelizmente, o homem que decide [Basílio Horta] não está disponível mas em alguma altura estará".
Madonna: "Amanhã é demasiado tarde. Vamos filmar noutro local. Deixa lá".
Agente: "Continuo a tentar. Quem me dera que me tivesses dito isso ontem".
Madonna: "já dei tanto a este país e quando peço por um simples favor, para de facto mostrar Portugal ao mundo, a resposta que obtenho é um não! A culpa é tua, foste tu que me convenceste a vir para aqui".
Em declarações ao Expresso, Basílio Horta mantém-se firme em não ceder. "Em condição nenhuma deixaria entrar um cavalo no palácio, não tem qualquer sentido! A Madonna é uma artista, mas o palácio é de todos e não é para ser estragado".
A proposta era a filmagem de um cavalo, em interação com Madonna, no hall de um palacete em Belas, durante hora e meia. Mas o facto do piso assentar sobre uma estrutura de vigas de madeira, não oferecendo as condições necessárias de segurança, foi o argumento apresentado pela autarquia para rejeitar a proposta da produção de Madonna.
O staff de Madonna chegou a ameaçar tentar falar com o primeiro-ministro António Costa, segundo adiantou o gabinete do município de Sintra ao Expresso, para quem Basílio Horta diz ter-se recusado a falar com a produtora de Madonna.
Madonna vive atualmente na cidade de Lisboa, junto ao Museu Nacional de Arte Antiga. O seu filho adotivo David Banda joga nas camadas juvenis do Benfica, no Seixal. O seu próximo álbum, sair este ano, é inspirado na música que se faz em Lisboa, nomeadamente as comunidades africanas.
