Os trabalhos de remoção do elétrico, que descarrilou na sexta-feira ao final da tarde em Lisboa, terminaram já perto da meia-noite.
Das 28 vitimas ligeiras, 2 foram assistidas no local, as restantes foram levadas para 3 hospitais da cidade, depois de serem desencarceradas. Entre as vitimas estão uma criança de 7 anos e um bebé de 6 meses.
A maioria das pessoas que seguiam no eléctrico da carreira 25 eram portugueses mas há ainda cinco americanos, um chinês, um filipino e um guineense entre as vítimas.
A Carris já anunciou que vai abrir um "inquérito minucioso" para apurar quais as razões que levaram ao descarrilamento. "Em relação à Carris o que estamos fazer neste momento, e já foi pedido, é fazer um inquérito minucioso para perceber quais as razões principais que levaram a este acidente", disse o presidente da empresa durante o balanço operacional feito no local do acidente.
Falando aos jornalistas, Tiago Farias afirmou que "a Carris lamenta profundamente o que aconteceu" e destacou que "a preocupação inicial foram as pessoas e todo o seu acompanhamento".
Questionado sobre testemunhos no local, que terão falado numa possível falha de travões do elétrico, o responsável foi taxativo: "isso terá de ser feito em sede do próprio inquérito que iremos fazer com a máxima urgência".
Sobre outros acidentes que tenham ocorrido naquela rua, envolvendo veículos deste tipo, Tiago Faria afirmou que "nos anos" em que está à frente da Carris "nunca aconteceu um acidente desta matéria" naquela zona.
O alerta para a PSP foi dado às 18h07.
De acordo com a fonte dos Sapadores Bombeiros, o regimento mobilizou para o local 25 operacionais e seis viaturas.
A página da Proteção Civil na internet refere um total de 33 operacionais e oito veículos envolvidos nas operações.
(Publicado no Facebook pelo utilizador Francisco Moura Pinheiro)