A Autoeuropa garante que a paragem de produção, entre 22 de dezembro e 3 de janeiro, nada tem a ver com os alegados boicotes dos estivadores alemães, uma vez que os motores são transportados para a fábrica por via terrestre.
Fonte da empresa refere que a falta de motores está relacionada com um maior volume de encomendas de motores a gasolina, situação que afeta várias fábricas do grupo Volkswagen e não apenas a fábrica de Palmela.
A produção será, por isso, interrompida no dia 22 de dezembro, depois do turno da manhã, prevendo-se que a laboração normal seja retomada no turno da noite do dia 4 de janeiro.
Na quinta-feira da semana passada a Autoeuropa também foi forçada a fazer uma paragem no turno da noite devido a uma rutura de `stocks´, neste caso devido a atrasos no fornecimento de alguns componentes, que ficaram temporariamente retidos no bloqueio de estradas efetuado pelos denominados "coletes amarelos", que lutam contra o aumento de impostos sobre os combustíveis em França.
Sobre o escoamento de viaturas produzidas na fábrica de Palmela, a empresa diz que o maior problema continua a ser o Porto de Setúbal.
Como alternativa, a Autoeuropa tem usadoos portos de Leixões, Vigo e Santander.