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"O pior momento da minha vida"

Bruno de Carvalho fica em liberdade a aguardar julgamento mas tem que se apresentar diariamente a uma esquadra da PSP.

"O pior momento da minha vida"
LUSA / MÁRIO CRUZ

Bruno de Carvalho disse que "este foi, definitivamente, o pior momento da minha vida", referindo-se ao período em que esteve detido na GNR de Alcochete para ser ouvido por um juiz de instrução criminal sobre o ataque de há seis meses na academia do Sporting. O anterior presidente dos leões não quis responder a questões dos jornalistas sobre o processo judicial.

"Estes cinco dias foram terríveis", disse Bruno de Carvalho, explicando que a privação de liberdade mudou a sua forma de ser a níveis pessoal e profissional. "Garantidamente é um Bruno muito diferente que sai daqui, não sei se melhor ou pior". 

Bruno de Carvalho está indiciado por 57 crimes: um de terrorismo, 20 de sequestro, 20 de ameaça agravada, dois de detenção de arma proibida, 12 de ofensa à integridade física qualificada, e dois de dano com violência.

Em 15 de maio, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na academia do clube, em Alcochete, por cerca de 40 alegados adeptos encapuzados, que agrediram jogadores, membros da equipa técnica, e outros funcionários.