Eduardo Arroyo, um dos mais importantes pintores espanhóis do último século, morreu neste domingo aos 81 anos.
A informação foi confirmada pela família do artista ao jornal espanhol El País.
As suas obras foram expostas em alguns dos museus mais importantes de Paris, Berlim e também de Lisboa, onde expôs pela primeira vez em 2006.
Nascido em Madrid em 1937, posicionou-se contra o regime de Franco e exilou-se em Paris a partir de 1958.
O passaporte espanhol foi-lhe tirado em 1974 e devolvido em 1976, depois da morte do ditador, mas ele só voltaria ao seu país uma década mais tarde, quando o Centro Pompidou já lhe tinha dedicado uma retrospectiva e o governo francês o tinha armado Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras.
Arroyo conquistou fama principalmente a partir dos anos 1980, depois de ter estado décadas fora de Espanha devido à sua oposição ao franquismo.