A greve dos enfermeiros chega hoje a todas as instituições do Serviço Nacional de Saúde. Hospitais, Centros de Saúde e institutos públicos podem funcionar a meio gás.
Os profissionais cumprem esta quinta-feira o segundo de seis dias não consecutivos de greve e, tal como no primeiro dia de protesto, os blocos operatórios devem ser os mais afetados.
"Mais uma vez teremos provavelmente alguns constrangimentos nos blocos operatórios, cirurgias de ambulatório e nos centros de saude onde os enfermeiros tão pouco têm o deve de comparecer", diz Guadalupe Simões, dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).
Desde a meia-noite e até às 8h00, o SEP registou uma adesão à greve superior a 70%, mas sem grandes constrangimentos, porque os serviços mínimos foram assegurados.
Além da greve, estão previstas ainda concentrações de Norte a Sul do país.
Os sindicatos mostram-se disponíveis para desconvocar os restantes quatro dias de greve (16, 17, 18 e 19 de outubro), caso o Governo responda às reivindicações na reunião marcada para sexta-feira.
As estruturas sindicais querem "a valorização e dignificação da carreira de enfermagem".
