No final de setembro, no festival Global Citizen, em Nova Iorque, uma multidão entra em pânico e inicia uma debandada desenfreada quando confunde o som de uma queda de uma barreira de segurança com a de um tiroteio. O episódio obrigou Chris Martin dos Coldplay a intervir e a discursar para acalmar a multidão e a persuadi-la de que havia condições para se assistir serenamente ao espetáculo final de Janet Jackson.
Ontem, aconteceu outro caso de pânico coletivo num festival de música nos Estados Unidos, desta vez a afetar o espetáculo do rapper Lil Wayne no evento A3C, em Atlanta. A correria em massa foi despoletada por um aparente falso alarme, de um eventual tiroteio que carece de confirmação policial. Tudo indica não ter passado de um mal entendido. A situação de pânico provocou 12 feridos e levou a que o concerto de Lil Wayne tivesse sido interrompido e nunca retomado.
A organização do festival fala da existência de uma rixa, num comunicado divulgado nas redes sociais: "esta foi uma forma muito azarada de terminar o que estava a ser uma excelente semana de música", lamenta-se.