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Lançado movimento para pôr a mexer os 70% de portugueses inativos

O objetivo do Movimento Portugal Ativo é romper com o sedentarismo e alcançar a fasquia de 1 milhão de praticantes de exercício físico até 2020. O dobro dos que existem atualmente.

Lançado movimento para pôr a mexer os 70% de portugueses inativos

Foi lançado hoje o Movimento Portugal Ativo, um projeto da AGAP ? Associação de Empresas de Ginásios e Academias de Portugal.

O objetivo é romper com o sedentarismo dos portugueses, numa altura em que são considerados alarmantes os níveis de inatividade física no país, principalmente entre os jovens. 

Esta semana a Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que mais de 40% dos adultos em Portugal têm níveis de atividade insuficientes. 

Também o recente Eurobarómetro da Atividade Física, referente a 2017 colocou Portugal ? apenas a par da Grécia e Malta - no último lugar em relação à prática de exercício.

O porta-voz do movimento e presidente da AGAP, José Carlos Reis, diz que a ambição deste projeto é chegar à fasquia de 1 milhão de praticantes de atividade física nos próximos dois anos, ou seja, o dobro dos que existem atualmente. 

 

 

Perante esta realidade, a AGAP decidiu lançar o Movimento Portugal Ativo, que contará já a partir deste mês de setembro com várias ações, uma delas será a Maratona de Bikes, no dia 23 de setembro, no Padrão dos Descobrimentos, onde serão colocadas 600 indoor cyclings, para desafiar os portugueses a manterem-se sempre em atividade.

 

Os organizadores esperam mais de 3000 pessoas a pedalar no caminho de um Portugal mais ativo e mais saudável.

 

 

68% da população portuguesa não pratica qualquer tipo de exercício, segundo os dados divulgados recentemente pelo Eurobarómetro da Atividade Física, mas entre os jovens, a situação é considerada alarmante: os níveis de inatividade e de obesidade têm-se agravado de ano para ano. 

José Carlos Reis considera que há uma questão cultural que pode ser apontada como uma das razões para o país ter níveis tão baixos de atividade e admite que as condições financeiras também condicionam a ida dos portugueses para o ginásio. 

 


Em janeiro deste ano, estavam inscritas 540 mil pessoas em ginásios e academias em Portugal, segundo um estudo da AGAP, que foi realizado pela Universidade Autónoma.