De um lado, a Bélgica, pela segunda vez em fase tão adiantada da prova. Do outro, a França, pela terceira vez nas meias finais nos últimos seis Mundiais.
Nunca nos tempos mais recentes, os belgas tiveram tantos motivos para sonhar em dominar o Mundo, futebolisticamente falando. Longe vão os tempos de uma geração que tinha nomes como Scifo, Vercauteren, Van der Elst ou Preud´homme, entre outros, com as meias finais, em 1986, a serem, até agora, o ponto mais alto da nação. Do actual novo lote de estrelas, apenas Kompany e Vermaelen eram nascidos nessa altura, mas eram ainda bebés quando os diabos vermelhos cairam perante a Argentina de Maradona.
Trinta e dois anos depois, a seleção agora comandada pelo espanhol Roberto Martinez está a dois jogos do título mundial e é a única com o pleno de vitórias e com estatuto de melhor ataque da prova: 14 golos em 5 jogos.
Do outro lado, a França, a tentar recuperar ainda do pesadelo vivido na final do Europeu de há dois anos, em casa. Didier Deschamps continua à procura do seu primeiro grande título como treinador, juntando-se à restrita elite de campeões mundiais como jogadores e treinadores. Nessa equipa de 1998 tinha Thierry Henry como colega de equipa. O avançado que fez carreira no Arsenal é adjunto de Martinez nos Diables Rouges.
???? #StPetersburg
— Belgian Red Devils (@BelRedDevils) 9 de julho de 2018
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O jogo que decide o primeiro finalista do Mundial é também um confronto colegas de equipas, tendo a Premier League como pano de fundo: Lloris vs Alderweireld, Vertonghen e Dembelé (Tottenham); Mendy vs De Bruyne e Kompany (M. City); Pogba vs Fellaini e Lukaku (M. United); Kanté e Giroud vs Hazard (Chelsea).
Mas há mais pontos em comum entre as duas seleções, para lá da proximidade geográfica. Eden Hazard fez formação no Lille (França) onde foi campeão, enquanto Tielemens (Monaco) e Meunier (PSG) jogam no principal campeonato gaulês.
Avant de partir pour Saint-Pétersbourg où ils affronteront la Belgique en demi-finale, les Bleus ont effectué une séance à huis clos qu'ils ont terminé par une opposition sur terrain réduit ! #FiersdetreBleus pic.twitter.com/okZASIcEQH
— Equipe de France (@equipedefrance) 9 de julho de 2018
O jogo que vai ter Artur Soares Dias como VAR, será apenas o terceiro entre as duas seleções em fases finais de Mundiais, com o pleno de vitórias para França: 3-1 (1938) e 4-2 (1986).
Árbitro: Andrés Cunha (URU)
FRANÇA - Lloris; Pavard, Varane, Umtiti e Lucas Hernández; Pogba, Kanté e Matuidi; Mbpappe, Giroud e Griezmann.
BÉLGICA - Courtois; Alderweireld, Kompany, Vermaelen e Vertonghen; Witsel, Fellaini, De Bruyne e Chadli; Lukaku e Hazard.