O Presidente da República junta-se esta sexta-feira à Associação Salvador para testar as acessibilidades na zona do Rossio e Baixa de Lisboa. A iniciativa arranca às 15h30 e tem como objetivo alertar para a urgência de eliminar barreiras que impedem pessoas com mobilidade condicionada de utilizar espaços públicos e deslocarem-se nas cidades.
Em apenas uma semana já foi descarregada por cerca de 200 pessoas a aplicação móvel “+Acesso para Todos”. A aplicação foi lançada pela Associação Salvador para que qualquer pessoa denuncie barreiras arquitetónicas existentes nas várias cidades do país, que condicionam a mobilidade das pessoas com deficiência motora.
Até agora a aplicação já recebeu 200 avaliações, entre denúncias e classificações de espaços que cumprem as regras de acessibilidade. Os dados são avançados por Joana Gorgueira, gestora do projeto de Acessibilidades da Associação Salvador, que fala em avaliações "positivas e negativas".
O Presidente da República vai juntar-se à Associação "num passeio" em alguns locais em Lisboa "para perceber se são acessíveis ou não", diz a gestora.
As barreiras arquitetónicas podem passar despercebidas, mas para quem tem alguma deficiência motora (como para uma pessoa idosa com dificuldades de mobilidade ou mesmo quem tiver com um carrinho de bebé) a realidade mostra grandes dificuldades no dia a dia para se deslocar e conseguir chegar ao destino de forma tranquila.
Joana Gorgueira, da Associação Salvador, diz mesmo que na maioria dos casos os obstáculos que se encontram podiam ser resolvidos com a colocação, por exemplo, de uma simples rampa.
São diversas as barreiras encontradas todos os dias por quem tem uma deficiência motora, como elevadores de acesso a uma estação de metro ou comboio avariados ou obstáculos nos passeios.
