A Federação Nacional dos Professores pondera recorrer ao Parlamento e tribunais contra as novas regras do concurso dos docentes para os quadros.
O concurso para os professores do básico e secundário arranca esta segunda-feira, mas a Fenprof contesta as novas regras, que, diz, colocam em pé de igualdade os docentes do ensino público e do privado (em causa estão os professores que lecionem em escolas com contrato de associação).
Vitor Godinho, membro do secretariado nacional da Fenprof, diz que o Ministério da Educação impôs as regras, sem qualquer negociação com os sindicatos.
A Fenprof admite avançar para os tribunais, através de providências cautelares, e para a Assembleia da República.
"Vamos naturalmente denunciar esta quebra de violação da lei relativamente à negociação", diz Vitor Godinho, que espera a intervenção dos partidos com assento parlamentar.
A Federação Nacional garante que tudo está a ser ponderado pelos serviços jurídicos e direção da Fenprof. Promete ainda uma manifestação ainda mais forte no próximo dia 19 de maio.