O Cineteatro Capitólio reabre as portas, 30 anos depois do seu encerramento.
Desde os anos 30 que o Capitólio deixou marca no panorama cultural da cidade de Lisboa.
A história desta sala de espectáculos passa por um espaço de diversidade, onde teve lugar o teatro de revista, comédia, jazz e de fados.
É essa diversidade que os gestores do espaço querem fazer renascer.
Em conferência de imprensa, Vasco Sacramento, da Sons em Trânsito, a empresa responsável pela programação, referiu que "não pretende um espaço autista em relação ao que se passa no resto da cidade de Lisboa. A sala estará permanentemente aberta a todas as propostas culturais".
É essa abertura que é, também, destacada pela a vereadora da cultura da Câmara Municipal de Lisboa. Catarina Vaz Pinto quer "uma sala pluridisciplinar, aberta à cidade, que possa preencher as lacunas culturais ainda existentes". A vereadora referiu que "a cidade é um ecossistema cultural. Ao longo dos anos temos estabelecido parcerias para assistir aos diversos públicos, construindo mais e melhor cultura".
Com três palcos (um na sala principal, outro no terraço e um terceiro no exterior), o Capitólio pretende receber principalmente espectáculos musicais e servir ainda, no futuro, a um "tubo de ensaio para novos fadistas em dialogo com as gerações mais antigas", disse Vasco Sacramento.