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Incêndios: António Costa admite subestimação dos riscos e carência de meios

O primeiro-ministro foi entrevistado na TVI. António Costa sublinhou que incêndios de 15 e 16 de outubro foram numa situação excecional.

Incêndios: António Costa admite subestimação dos riscos e carência de meios

O primeiro-ministro considerou indiscutível que houve "uma subestimação dos riscos" de incêndios neste mês e "seguramente carência de meios" no combate aos fogos, mas sustentou que "todos os meios que existissem teriam sido manifestamente insuficientes".

Questionado durante uma entrevista à TVI, na noite passada, sobre a diminuição de meios disponíveis para o combate aos incêndios, desde logo meios aéreos, o primeiro-ministro respondeu: "Houve uma subestimação dos riscos da primeira quinzena de outubro e que, aliás, se mantêm até este momento".

"E houve seguramente carência de meios. Mas, ouvindo as populações, ouvindo os responsáveis pelos bombeiros, ouvindo os autarcas em cada um destes concelhos, também todos temos noção da excecionalidade do que aconteceu no dia 15 de outubro e, em particular, na noite de 15 para 16 de outubro", acrescentou.

António Costa falava em entrevista à TVI, a partir do Quartel dos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, conduzida pelo jornalista Pedro Pinto.