Os diretores escolares apreenderam, só no ano letivo passado, 17 armas a alunos dentro das escolas. Há dois anos, foram apreendidas 24 armas.
Os dados do Ministério da Educação, citados pelo Jornal de Notícias, revelam que entram nos estabelecimentos escolares armas brancas e de fogo.
O JN dá conta ainda de que em 2016 foram contabilizadas mais de 100 agressões contra professores. A Associação Nacional de Professores formalizou no ano passado 15 queixas em tribunal e este ano mais sete.
Os encarregados de educação e os directores lamentam a falta de psicólogos e de assistentes operacionais nas escolas para poderem prevenir as situações de violência.
O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, diz que "a agressão a professores (...) deve merecer da nossa sociedade a maior das repugnâncias e o maior dos castigos".
A Confederação Nacional Indepedente dos Pais e Encarregadas de Educação (CNIPE) considera que há "falta de acompanhamento" nas escolas. O presidente da CNIPE, Rui Martins, diz que são necessários mais psicólogos e outros técnicos para acompanhar os alunos mais problemáticos.