A série de acusações de crimes sexuais contra Marilyn Manson continua. Poucos dias depois de ter chegado a um acordo sigiloso com a atriz Esmé Bianco, que se queixou de ter sido vítima de violação e de ferimentos sexuais, Marilyn Manson é agora alvo de um processo judicial subtemido ontem em Nova Iorque, que envolve pela primeira vez o abuso sexual a uma menor, de um caso que remonta ao seu início de carreira.
A queixosa - com nome publicamente protegido pelo anonimato - tinha 16 anos, em 1995, quando se dá o primeiro ato de abuso sexual de Marilyn Manson de que diz ter sido vítima.
O processo de acusação refere que Marilyn Manson aproveitou-se do seu estatuto e poder como adulto e artista na indústria da música para aceder [à queixosa], atráves da persuação, da manipulação e da exploração, resultando em agressão sexual em dois incidentes separados", em 1995 e em 1999. Em 1999, a mulher que se diz vítima de abuso tinha 19 anos, numa de “manipulação” e de “exploração” que durou quatro semanas.
Em 1999, o contacto entre Marilyn Manson e a alegada vítima durou quatro semanas seguidas, durante a digressão com a banda e incluiu o acesso livre a grandes quantidades de drogas.
Segundo a Rolling Stone, o processo refere também que a queixosa foi coagida a ter relações sexuais não só com Manson [Brian Warner de seu nome], mas também com a restante banda e com o seu assistente pessoal.
Entre as várias queixosas de abusos sexuais por parte de Marilyn Manson, conta-se a antiga noiva do músico, Evan Rachel Wood, que afirmou ter sido "violada à frente das câmaras" pelo rocker na rodagem do videoclipe da banda de 2007, 'Heart-Shaped Glasses (When the Heart Guides the Hand)', numa revelação vinda a público na primeira parte do documentário "Phoenix Rising", sobre a relação intermitente entre os dois.
