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Portugal não deverá assistir a um aumento de casos de escarlatina como no Reino Unido

A Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública defende que, apesar de não existirem razões para alarme, os pais devem ficar atentos aos sintomas dos filhos.

Portugal não deverá assistir a um aumento de casos de escarlatina como no Reino Unido

Portugal não deverá assistir a um aumento de casos de escarlatina como está a acontecer no Reino Unido onde já morreram mais de uma centena de pessoas, entre as quais 20 crianças até aos 10 anos, com a forma mais invasiva da doença.   

As autoridades de saúde britânicas registaram no ano passado mais de 33 mil casos de escarlatina mais de 1100 dos quais de doença invasiva. O presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, Gustavo Tato Borges, explica que não foi detetada nenhuma estirpe nova e por isso não há nesta altura motivo para alarme.  


Em Portugal, houve no ano passado cerca de três mil casos de escarlatina, mas nenhum na forma mais grave da doença. Gustavo Tato Borges diz, no entanto, que os pais devem ficar atentos a sintomas como dor de garganta e vermelhidão na cara. Depois de ser diagnosticada a doença os sinais de alerta são as alterações de comportamento, como a sonolência, a falta de apetite e desidratação e febre alta.

O Reino Unido assiste a um surto de escarlatina que poderá estar relacionado com o fim das medidas restritivas da pandemia de covid-19.