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NATO: Reforço das forças de reação rápida "prontas até ao próximo ano"

O secretário-geral da NATO falava à chegada para a Cimeira da Aliança Atlântica, em Madrid.

NATO: Reforço das forças de reação rápida "prontas até ao próximo ano"
EPA

As forças de reação rápida da NATO, que irão aumentar dos atuais 40 mil para 300 mil, estarão "prontas até ao próximo ano" e serão atribuídas a países do leste da Europa, anunciou hoje o secretário-geral da Aliança.

“No que se refere às forças de reação rápida, acho que estarão prontas até ao próximo ano. Iremos tomar a decisão agora, e depois vamos começar a implementação, e depois vão estar disponíveis e prontas no próximo ano, esse é que é o plano”, afirmou Jens Stoltenberg.

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) falava aos jornalistas à entrada para o Parque de Exposições de Madrid, no nordeste da capital espanhola, onde decorre a cimeira dos chefes de Estado e de Governo da Aliança Atlântica.

Jens Stoltenberg afirmou que as forças em questão vão ser “pagas e organizadas pelos diferentes Aliados NATO, ficarão baseadas nos seus países de origem mas vão ser atribuídas previamente a países e territórios específicos, para serem responsáveis pela proteção desses territórios”.

O secretário-geral da Aliança exemplificou com o caso alemão, que destacou uma “força específica para a proteção da Lituânia”, e afirmou que o leste da Europa será o principal terreno para o qual as forças de reação rápida serão atribuídas.

“Irão treinar aí, irão aprender a operar em conjunto com as forças de defesa desses países e também iremos preposicionar equipamento, [como] equipamento pesado, reservas de combustível e muitas outras coisas de que irão precisar para poderem operar naquele território específico”, sublinhou.

Segundo Jens Stoltenberg, o posicionamento de equipamento nos territórios em questão, assim como o aumento das forças de reação rápida e “dos grupos de combate” de que a Aliança já dispõe são o “elemento mais importante” da estratégia terrestre da Aliança para “fortalecer a dissuasão e defesa” no “novo ambiente de segurança”.