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Jack Johnson e Eric Clapton nos lançamentos da semana

Novos discos de Regina Spektor e de Soccer Mommy, entre outras novidades.

Jack Johnson e Eric Clapton nos lançamentos da semana
DR

A procura por um mundo melhor e cheio de amor continua a ser a missão de Jack Johnson, que lança hoje o seu oitavo álbum "Meet The Moonlight". A serenidade e o teor acústico das músicas são elementos que surgem por inerência na sua expressão. 

 

Também à procura de amor está Regina Spektor, de tal forma que a qualifica com o estatuto científico de 'Loveology', um dos temas do seu novo álbum, "Home, Before And After". A pianista norte-americana de origem russa quebra assim o seu maior hiato discográfico, que já durava há quase seis anos.

 

As dores de crescimento dos 20s são no caso de Soccer Mommy (a assinatura musical da norte-americana Sophie Allison) dores de amadurecimento. Talento precoce no mundo do inde-rock, Soccer Mommy mostra a sua robustez cancioneira neste terceiro álbum, "Sometimes, Forever", que aterra hoje na esfera pública. As melodias agarram-se ao ouvido, as frases que canta são fortes e a crispação elétrica é o motor. O seu talento está escarrapachado nesta leva de canções.

 

Saem também hoje novos álbuns dos prog-rockers Coheed and Cambria, "Vaxis – Act II: A Window of the Waking Mind", de Zola Jesus, "Arkhon", dos pós-punks Wire, "Not About To Die", de Martin Courtney (dos Real Estate), "Magic Sign", dos metaleiros Alestorm, "Seventh Rum of a Seventh Rum", e de Lupe Fiasco, "Drill Music in Zion".

 

Sai nesta sexta-feira o disco ao vivo de Eric Clapton, "Nothing But The Blues", nos mais variados formatos: vinil, CD, DVD e blu-ray. Há ainda uma edição mais cara e rica, super deluxe, que engloba os vários formatos, e ainda inclui um livro de capa dura e memorabilia de objetos como uma bandana, um poster ou um conjunto de seis cordas de guitarra. Nothing But The Blues eterniza a série de três espetáculos do blues-rocker inglês na sala histórica de São Francisco, Fillmore, em 1994. Eric Clapton preparava-se então para editar o álbum de versões de lendas de blues, "From the Cradle".

 

Também neste final de semana é recuperada outra preciosidade ao vivo para edição, “Ella At The Hollywood Bowl: The Irving Berlin Songbook”, de Ella Fitzgerald. Trata-se da segunda parte de um espetáculo, a 16 de agosto de 1958, no enorme anfiteatro ao ar livre de Los Angeles, Hollywood Bowl, em que a diva do jazz canta o cancioneiro de Irving Berlin, instigada pelo próprio compositor, depois de uma primeira parte dedicada ao reportório de Cole Porter. As fitas de gravação destas interpretações ao vivo das músicas de Irving Berlin estavam perdidas e só foram descobertas há poucos anos pelo executivo da editora Verve, Ken Druker, e pelo produtor Gregg Field. Esta arqueologia sonora é serviço público mundial.