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Apesar da quantidade de pessoas isoladas "não está em causa rutura de produtos nas prateleiras"

Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição admite elevada pressão devido à quantidade de trabalhadores que estão confinados devido à pandemia.

Apesar da quantidade de pessoas isoladas "não está em causa rutura de produtos nas prateleiras"

As empresas de distribuição defendem que é urgente a Direção-geral da Saúde (DGS) reduzir o período de isolamento, que é atualmente de sete dias, para aliviar a enorme pressão que este e outros setores estão a viver.

O diretor-geal da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED),  que representa o setor do retalho revela que está a ter um enorme impacto no setor o facto do país ter cerca de um milhão de pessoas isoladas devido à pandemia.

Gonçalo Lobo Xavier garante que não está em causa a rutura de stocks de produtos nas prateleiras dos super e hipermercados, mas apenas porque as empresas estão a recorrer a soluções para fazer face à quantidade de trabalhadores que estão confinados. Soluções essas que têm passado, por exemplo, pela contratação de funcionários através de empresas de trabalho temporário. 

 

O presidente da APED, Gonçalo Lobo Xavier revela ainda que neste momento a taxa de absentismo nas empresas do sector do retalho ronda os 10%, entre trabalhadores que estão infetados ou que foram considerados contactos de alto risco. Um valor que representa um grande peso para o funcionamento das empresas responsáveis por garantir o abastecimento de produtos nos mais variados locais de venda ao público.