A Federação Nacional de Professores (Fenprof) justifica o aumento de baixas médicas entre docentes, nas últimas semanas, devido ao cansaço extremo e aos isolamentos por causa da Covid-19. Razões que e juntam à falta de docentes por reforma e por não serem colocados mais profissionais nas escolas.
À nossa redação, o dirigente Mário Nogueira, explica que nos últimos anos se tem verificado uma sucessiva falta de professores. Os poucos que existem, a maioria envelhecidos, têm que, muitas vezes colmatar essas faltas e acabam por entrar em situações de stress, de grande cansaço e doença. Por outro lado, temos a Covid-19 com as suas consequências. É o caso das contratações para substituir docentes que estejam em isolamento: não se pode contratar alguém apenas por sete dias (mínimo é um mês)".
As baixas médicas entre os professores disparam no arranque do 2.º período. São mais de 400 os docentes que entraram de baixa e, com isso, cerca de 25 mil alunos estão sem aulas a pelo menos uma das suas disciplinas, segundo escreve esta terça-feira, o jornal Público.