São mais dois medicamentos aprovados, esta quinta-feira, pela Agência Europeia do Medicamento (EMA, sigla em inglês) e que servem para combater casos graves da covid-19.
A EMA anunciou que os tratamentos Ronapreve e Regkriona podem ser aplicados na maioria das pessoas a partir dos 12 anos, mas apenas só devem ser utilizados nos pacientes que não necessitam de ventilador, mas que estejam em risco de desenvolver a doença de forma grave.
O Ronapreve e o Regkirona são os primeiros medicamentos com anticorpos a receber um parecer positivo por parte do comité da EMA que avalia a utilização de medicamentos.
"Os anticorpos utilizados nestes dois tratamento são proteínas projetadas para se unirem a um alvo específico, neste caso à proteína do SARS-CoV-2, que o vírus usa para entrar nas células humanas", explica a agência numa nota publicado no site oficial.
?? EMA recommends authorising 2? new #COVID19treatments.
— EU Medicines Agency (@EMA_News) November 11, 2021
Ronapreve and Regkirona are the first monoclonal antibody medicines to receive a positive opinion from EMA for #COVID19.
??https://t.co/7LIklkaB1h#Pandemic #PublicHealthEmergency pic.twitter.com/mGJ3LtkUcj
Para o Ronapreve a EMA recomendou a autorização para o tratamento da covid-19 em adultos e adolescentes (a partir dos 12 anos e com pelo menos 40 quilos), que não necessitem de oxigénio suplementar e que corram um risco acrescido de a sua doença se tornar grave.
O medicamento também pode ser utilizado para prevenir a covid-19 em pessoas com mais de 12 anos, diz a EMA na sua página oficial.
Quanto ao Regkirona, a EMA recomendou também autorizar o medicamento para o tratamento de adultos com covid-19 que não necessitem de oxigénio suplementar e que estão igualmente em risco acrescido de a sua doença se tornar grave.
“Ronapreve e Regkirona são os primeiros medicamentos anticorpos monoclonais a receberem um parecer positivo” diz a Agência, explicando que os anticorpos monoclonais “são proteínas concebidas para se anexar a um alvo específico, neste caso a proteína spike da SRA-CoV-2, que o vírus utiliza para entrar em células humanas”.
A EMA diz ter avaliado dados de estudos que mostram que o tratamento com os dois medicamentos reduz significativamente as hospitalizações e as mortes em doentes com covid-19.