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Obras da rede de Metro do Porto condicionam trânsito pelo menos durante ano e meio

Alguns dos principais acessos ao Porto e Gaia vão estar interditos à circulação automóvel.

Obras da rede de Metro do Porto condicionam trânsito pelo menos durante ano e meio
Pixabay/vanrosal

As obras de expansão da rede de Metro do Porto vão condicionar, pelo menos, durante ano e meio, a mobilidade nas cidades do Porto e Gaia, com alguns dos principais acessos interditos à circulação automóvel.

No Porto, a construção da Linha Rosa arrancou no final de março e tem causado condicionamentos de trânsito, nomeadamente na Praça da Liberdade, onde a circulação automóvel no primeiro troço da via poente está interrompida desde 12 de outubro. As obras, que vão durar cerca de 13 meses, impõe também a interdição ao trânsito da Rua dos Clérigos desde esta quarta-feira, mantendo-se apenas a circulação pedonal entre esta artéria e a Praça da Liberdade.

O troço final da Rua do Almada passa igualmente a não ter saída rodoviária (mantendo-se a pedonal) para o Largo dos Lóios e para a Praça, ficando com dois sentidos de circulação desde a zona do Banco de Portugal. Mantêm-se ainda em vigor os desvios de trânsito já implementados na Praça da Liberdade e na Avenida dos Aliados.

Ainda na Baixa, a circulação no Largo São Domingos está interdita desde 31 de maio e pelo período de um ano, para desvio do Rio de Vila.

Há ainda restrições desde outubro no troço inicial da Avenida de França, que vai estar interdito até final de 2022, estando a circulação a fazer-se através do terreno da futura Estação Casa da Música II.

Desde outubro, decorrem ainda trabalhos, junto ao Hospital Santo António que obrigaram ao corte temporário da Travessa do Carregal por um mês.

As obras impuseram ainda a relocalização de paragens de 13 linhas da STCP,  localizadas na baixa do Porto, tendo levado já a autarquia a admitir que os festejos da passagem de ano terão de ser repensados "num formato distinto” face aos constrangimentos provocados pelas obras da construção da nova linha de metro.

A Linha Rosa terá quatro estações e cerca de três quilómetros de via, ligando São Bento/Praça da Liberdade à Casa da Música, sendo que as obras devem prolongar-se até ao final de 2023.

Em simultâneo, está também em desenvolvimento a extensão da Linha Amarela, que atualmente cruza o rio Douro através da Ponte Luís I, partindo do Hospital de São João, no Porto, até Santo Ovídeo, em Vila Nova de Gaia, que está também a impor condicionamento de trânsitos.

Desde terça-feira e por um período de 18 meses que a circulação no túnel de Santo Ovídio, está interrompida.

A extensão da Linha Amarela, tinha já obrigado ao corte, em meados de abril, da circulação cruzamento da Rua do Clube dos Caçadores com a Rua do Rosário, que será ocupado até ao segundo trimestre de 2023, pelo estaleiro de obra.

A estes constrangimentos, somam-se os provocados pelo encerramento, em 14 de outubro e pelo período de um ano, do tabuleiro inferior da Ponte Luis I para trabalhos de reabilitação.