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Roger Taylor ia-se rindo quando ouviu Freddie Mercury cantar pela primeira vez

Baterista dos Queen recorda o primeiro momento em que Mercury lhes mostrou os seus atributos vocais.

Roger Taylor ia-se rindo quando ouviu Freddie Mercury cantar pela primeira vez
Associated Press - arquivo

Londres, 1970. Uma banda rock sem sucesso, chamada Smile, acaba de perder o seu vocalista, Tim Staffell. Os instrumentistas Roger Taylor (na bateria) e Brian May (na guitarra elétrica) vão à procura de um substituto. O candidato que lhes entra pela frente é um tal de Farrokh Bulsara, que mais tarde ficaria conhecido como Freddie Mercury. O jovem de 24 anos iria prestar provas do seu talento vocal. 

"Ele era tão extremado, estive quase a desatar-me a rir, porque ele ainda não tinha desenvolvido a sua voz. Ainda não estava na posse do talento que teria mais tarde", recorda-se agora Roger Taylor, em entrevista ao Daily Telegraph. "Mas ele tinha aquele impulso enérgico e uma paixão por tudo. Estava ali uma miscelânea de talentos escondidos. Tornámo-nos grandes amigos". 

Por sugestão de Freddie Mercury, os Smile passariam a chamar-se Queen, que em 1971 estabilizariam a sua formação com a entrada do discreto baixista John Deacon. De 'Bohemian Rhapsody' (êxito de 1975) em diante, os Queen tornar-se-iam uma das bandas rock mais famosas do planeta.

"Chegámos ao ponto em que parece que o Freddie está connosco. Dá a ideia de que ele nunca nos deixou, porque está em tudo o que nós fazemos. Não passo um único dia sem pensar no Freddie", recordou recentemente Brian May, em entrevista ao jornalista Michael Hann.

Por ocasião dos 35 anos sobre o último concerto de sempre dos Queen com Freddie Mercury, em Knebworth, Inglaterra, a 9 de agosto de 1986, foi divulgado um vídeo que mostra as últimas imagens do vocalista britânico, poucos momentos antes de entrar em palco. No vídeo, Mercury pergunta quanto tempo é que falta para entrar em palco e faz algumas vocalizações para aquecer a voz. Um ano depois, Freddie Mercury seria diagnosticado como seropositivo de sida, doença que contribuiu para a sua morte em 1991.