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Arranca congresso do PCP em Loures

Decorre com metade dos delegados habituais e sob polémica por se realizar em pleno estado de emergência.

Arranca congresso do PCP em Loures
LUSA


O PCP inicia em Loures, distrito de Lisboa, o seu XXI congresso com metade dos delegados habituais e que antes mesmo de começar já lançou a polémica por se realizar em plena epidemia de covid-19.

No total, serão cerca de 600 os delegados num congresso que deverá confirmar a continuação de Jerónimo de Sousa, secretário-geral há 16 anos, desde 2004, e que fará o discurso de abertura.

Os trabalhos começam pelas 10:30, e a primeira parte será dedicada ao discurso de Jerónimo de Sousa sobre os quatro últimos anos, desde o congresso de 2016.

Este será o primeiro congresso pós-geringonça e em que serão tiradas as "lições" desse período de entendimento parlamentar entre a esquerda, incluindo o PCP, e o PS e a que os comunistas chamam "nova fase da vida política portuguesa".

Para sábado, está prevista a eleição do novo comité central, de onde sairão o ex-deputado Agostinho Lopes, o antigo líder da CGTP Arménio Carlos e Carlos Carvalhas, antecessor de Jerónimo de Sousa.

Por causa da pandemia, os 600 delegados terão apenas cadeiras para se sentar, sem mesas, de forma a manter a distância de segurança entre si, e que vão também espalhar-se pelas bancadas. E não haverá delegações estrangeiras convidadas.

Apesar de ser organizado segundo regras da DGS, a realização do congresso tem sido criticada por dirigentes partidários, especialmente do PSD e do CDS.