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J. Balvin fala sobre a sua depressão

"Não queria acordar, não queria comer, nem sequer queria viver", confessa o músico ao podcast En La Sala.

J. Balvin fala sobre a sua depressão

J. Balvin tem sido o homem da alegria viral dos videoclipes com milhões de visualizações. Este ano foi atirado abaixo por outra coisa viral bem mais malévola, o covid-19. Mas o artista colombiano falou agora, no podcast da Amazon Music "En La Casa", de outro problema de saúde que o tem atormentado, a depressão, uma doença que contrasta com a sua missão de animar o grande público com a sua música festiva. 

"Cheguei a estar cinco dias sem me levantar da cama, eu só queria morrer. Só não tinha coragem para me suicidar", declarou J. Balvin à anfitriã do podcast, Becky G. 

"Não queria acordar, não queria comer, nem sequer queria viver. Não sabia o que era, eu tinha receio de tudo. Perdi a esperança e sentia-me estranho em qualquer sítio onde fosse. Sentia-me fora do meu próprio corpo", acrescentando que não punha sequer a hipótese de ir a um médico.

"Tal como pode haver um cancro no pulmão, a cabeça é também um órgão. Sempre tive isto, só não sabia que era uma depressão". O cantor só conheceu o diagnóstico de que sofria de depressão e de ansiedade há cerca de seis anos, embora fosse um problema que vinha dos tempos da sua infância.  

"Quando estamos tristes, podemos esconder por uns segundos estes sentimentos. Quando estamos com uma depressão, não importa quem tu sejas, o que fazes, ou com quem estejas, sentimo-nos uma porcaria. É muito mais poderoso do que qualquer outra coisa. É mais poderoso do que eu", descreveu a estrela de reggaeton. 

J. Balvin falou também dos “horrores” da infeção do covid-19 por que passou há meses e das consequências posteriores "da inflamação geral". Para J. Balvin, "este vírus é real e algumas pessoas morrem dele", e deve ser levado a sério. "O facto de algumas pessoas não terem [a infeção], não significa que [a doença] não exista".