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"Telescola" regressa hoje e vai ser alargada ao secundário

O ministro da Educação revela que o "Estudo em Casa" é um complemento ao ensino presencial, mas é também uma ferramenta para alunos que estão em casa devido a casos de covid-19 que têm vindo a ser registados nas escolas.

"Telescola" regressa hoje e vai ser alargada ao secundário
ANDRÉ KOSTERS/LUSA

Com o crescente número de casos confirmados de covid-19 em Portugal e com cada vez mais turmas em casa em quarentena, arranca esta manhã a nova versão do "Estudo em Casa", a versão moderna da "Telescola" que acompanhou os alunos do ensino básico durante o terceiro período do ano letivo passado.

O "Estudo em Casa" volta a ser emitido na RTP Memória entre as 9h0 e as 16h30. O 1º e o 2º ciclos vão ter aulas televisivas de manhã e o 3º ciclo à tarde.

Agora vai haver um novo bloco de ensino dedicado ao trabalho autónomo. A partir de novembro, os conteúdos vão ser também dirigidos para o secundário.

Em nenhum momento, o ministro da educação quer colocar em causa o ensino presencial.

Tiago Brandão Rodrigues sublinha que o "Estudo em Casa" trata-se de apoio complementar e que deverá servir para quem está a ter aulas em casa mas também para os alunos que estão com aulas presenciais.

 

 

Para este novo ano letivo, na RTP Memória, à semelhança do que aconteceu desde abril, por causa do confinamento devido pandemia de covid-19, o Governo criou “uma equipa de coordenação e uma equipa específica para o seu desenvolvimento, composta por cerca de quatro dezenas de professores e quatro intérpretes de Língua Gestual Portuguesa”.

“Esta nova fase terá uma incidência particular no Ensino Básico, iniciando-se no dia 19 de outubro, por forma a acompanhar o calendário escolar definido pelo Ministério da Educação (durante as cinco semanas dedicadas especificamente à recuperação de aprendizagem, também a RTP Memória repôs blocos pedagógicos temáticos do ano anterior)”, esclarece.

Os conteúdos diários “têm tempo limitado, em blocos de cerca de 30 minutos, num total de 75 blocos semanais, cumprindo-se a maior parte das componentes curriculares, organizadas disciplinar e interdisciplinarmente”.

A partir de novembro, os conteúdos ficam acessíveis na RTP Play e na APP de forma a serem utilizados como “reforço das aprendizagens, especialmente em contexto fora da sala de aula”, entende o Ministério da Educação.