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Tráfego nas autoestradas cai para quase metade no 2.º trimestre

Foi "o pior trimestre de circulação e tráfego médio desde que há registos".

Tráfego nas autoestradas cai para quase metade no 2.º trimestre

A rede da Associação Portuguesa das Sociedades Concessionárias de Autoestradas ou Pontes com Portagens (APCAP) registou de abril a junho ?o pior trimestre de circulação e tráfego médio desde que há registos?, recuando 46% devido ao confinamento.

Em comunicado divulgado hoje, a APCAP ? cuja rede dos associados inclui autoestradas e outras vias principais concessionadas no continente, Madeira e Açores ? atribui esta queda para quase metade do tráfego médio diário no segundo trimestre de 2020, face ao período homólogo de 2019, às ?restrições impostas à circulação dos portugueses não só no período de confinamento, como em vários fins de semana importantes como foi o do período pascal?, devido à pandemia de covid-19.

No segundo trimestre, o número médio de veículos registado na rede foi de 8.800 veículos/dia, o que contrasta com os 16.300 verificados em 2019, o ?pior registo? desde que há estatísticas da APCAP deste indicador, ou seja, desde 2006.

Por regiões, as maiores quedas verificaram-se em dois extremos do país: o interior norte (A24) com menos 53%, e a Via do Infante (A22), esta última com uma quebra de 65%, ?reflexo também da diminuição de turistas?.

Apesar da redução global de tráfego e receitas, a APCAP diz que os seus associados, responsáveis por um total de 3.580 quilómetros, ?mantiveram sempre em funcionamento pleno os sistemas de vigilância, patrulhamento e assistência 24 horas aos utentes, bem como os investimentos na rede, tendo reforçado os meios de prevenção e desinfeção das estruturas de maior contacto físico de clientes e funcionários?.