O maior incêndio ativo em Portugal ao fim da tarde de hoje era o de Lindoso, concelho de Ponte da Barca, apesar de a maior frente de fogo se localizar do lado espanhol da fronteira, segundo a Proteção Civil.
O comandante operacional de serviço na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Pedro Araújo, disse à agência Lusa que “há uma frente ativa em Portugal e outra em território espanhol”, estendendo-se cerca de 15 quilómetros para cada lado da fronteira, com "a maior extensão" em Espanha.
Do lado português, “na cauda do incêndio”, estão empenhados 141 operacionais com 39 veículos a apoiá-los, e ainda cinco veículos espanhóis que atravessaram a fronteira.
A combater o incêndio nesta “operação conjunta” estão ainda seis meios aéreos portugueses e seis espanhóis, que circulam pelo perímetro do incêndio, que deflagrou cerca das 05h00.
Um piloto português morreu e outro piloto espanhol ficou gravemente ferido quando o avião Canadair português em que seguiam se despenhou em território espanhol, a cerca de dois quilómetros da fronteira.
O Ministério da Administração Interna determinou hoje à ANEPC a abertura de um inquérito ao incêndio, que deflagrou no Parque Nacional da Peneda-Gerês, disse à agência Lusa fonte oficial.
Devido ao facto de o acidente com o avião ter acontecido em território de Espanha, fonte do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) explicou à Lusa que são as autoridades espanholas que têm a responsabilidade e a competência para desenvolver a investigação.