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Incêncio em Pampilhosa da Serra

Mais de 400 bombeiros combatem as chamas na localidade de Janeiro de Baixo.

Incêncio em Pampilhosa da Serra
LUSA

 Pelo menos 420 bombeiros, apoiados por 123 veículos e 14 meios aéreos continuam a combater, às 18:00, um incêndio que deflagrou ao início da tarde de hoje em Janeiro de Baixo, Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra.

De acordo com a informação disponível na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o incêndio que começou depois das 13:00, está a ser combatido por mais de 400 bombeiros, que estão a ser apoiados por 123 viaturas e 14 meios aéreos.

Contactado pela agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, José Brito, disse que o combate ao fogo "está ainda muito complicado", uma vez que o vento "está a levantar-se com grande intensidade".

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu na sexta-feira um aviso à população para o perigo de incêndio rural nos próximos dias, devido às elevadas temperaturas previstas e à baixa humidade.

Em comunicado divulgado na sexta-feira à tarde, a ANEPC refere que, "de acordo com a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se um agravamento das condições meteorológicas favoráveis ao incremento do risco de incêndio, devido ao tempo quente e seco".

A ANEPC destaca que a humidade relativa do ar será inferior a 30% no interior e no Algarve durante a tarde e em geral com fraca recuperação noturna.

Quanto à temperatura máxima, estão previstos valores acima de 30°C na generalidade do território, "podendo rondar os 40°C no interior no domingo e segunda-feira, com possibilidade de ocorrerem noites tropicais no interior e no Algarve a partir de domingo".

Face a estas previsões, é proibido fazer queimadas extensivas sem autorização, fazer queima de amontoados, utilizar fogareiros ou grelhadores em todo o espaço rural, salvo se usados fora de zonas críticas e nos locais devidamente autorizados para o efeito, fumar ou fazer lume nos espaços florestais, lançar balões de mecha acesa e foguetes, usar motorroçadoras (exceto se possuírem fio de nylon), corta-matos e destroçadores nos dias de risco máximo e obrigatório usar dispositivos de retenção de faíscas e de tapa-chamas nos tubos de escape e chaminés das máquinas de combustão interna e externa nos veículos de transporte pesados e um ou dois extintores de 6 Kg, consoante o peso máximo seja inferior ou superior a 10 toneladas.