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#LetTheMusicPlay: indústria da música unida para pedir ajuda para o setor

Músicos, promotores e outros de trabalhadores do setor pedem ações concretas para salvar a música ao vivo. Pode juntar-se ao movimento, publicando uma fotografia do último concerto a que assistiu com a hashtag #LetTheMusicPlay.

#LetTheMusicPlay: indústria da música unida para pedir ajuda para o setor

 

Esta quinta-feira, é muito provável que veja as suas redes sociais inundadas de fotografias captadas em concertos.

É o que pede o movimento #LetTheMusicPlay. Um dos pedidos da iniciativa é que os amantes de música ao vivo partilhem uma fotografia do último concerto a que assistiram, de forma a dar visibilidade à causa.

#LetTheMusicPlay é um movimento que também pede ações concretas por parte das entidades competentes para ajudar a salvar a indústria da música ao vivo que está a sofrer duras consequências devido à Covid-19.  

O movimento, adaptado a cada país, junta artistas, promotores de concertos, festivais ou de salas de espetáculo, empresas de audiovisuais, empresas de equipamentos para espetáculos, empresas audiovisuais, técnicos e outros agentes da indústria.

Em Portugal, está a circular uma petição, dirigida ao Presidente da República, ao Presidente da Assembleia da República, ao Primeiro-Ministro e à Presidente da Comissão Europeia, com o pedido de medidas concretas para ajudar o setor.

A petição portuguesa pede apoio financeiro direto para artistas, managers, agentes, empresas de audiovisuais, empresas de equipamentos para espectáculos, técnicos, riggers, stage hands, roadies, runners, produtores e assistentes de produção, promotores, salas de espectáculos e outros agentes da indústria da música; a definição de um plano cronológico, de uma data para que esta indústria possa voltar a funcionar a 100% e o prolongamento do lay off para os profissionais do setor, incluindo os sócios-gerentes e os trabalhadores independentes.

"Somos a Indústria da Música! Somos dos que mais perderam - e estamos a perder - com a pandemia COVID-19. Somos dos mais desprotegidos. Temos sido dos mais esquecidos. Somos artistas e músicos, técnicos e profissionais dos espectáculos, roadies e riggers, stage hands e runners, produtores e assistentes de produção, promotores e salas de espectáculos, autores, compositores, bilheteiros e orientadores de sala. E somos também todos aqueles que connosco têm contribuído para o crescimento económico de Portugal: empregados de restauração, guias turísticos, agentes de viagens, profissionais de hotelaria e de transportes, polícias, etc. Somos milhares de profissionais, milhares de homens e mulheres, milhares de famílias que, sem apoios para atenuar os impactos negativos da COVID-19, estamos condenados a desaparecer", refere o texto da petição. "A reabertura do sector não funcionou. A confiança está longe de estar restabelecida, as consequências de palcos sem público fulminam o presente e a indefinição destrói qualquer estratégia de futuro. Só uma intervenção urgente e de fundo pode alterar o curso deste destino inevitável e irreversível", continua a petição.

 


 

Lá fora, Ed Sheeran, Rolling Stones, Coldplay, Sam Smith, Dua Lipa, Nick Cave, Radiohead, PJ Harvey, Rita Ora, Lewis Capldi ou os Cure estão entre os 1500 artistas que assinaram uma carta aberta ao secretário de Estado britânico da cultura, Oliver Dowden, para a criação de um plano de salvação para a indústria da música ao vivo do país. A carta aberta também está inserida no movimento #LetTheMusicPlay.

Ao longo do dia de hoje, os próprios artistas têm estado a publicar imagens de concertos que deram antes da era Covid-19: