"A Rádio Comercial foi uma pedrada no charco"

62 anos de carreira. É uma vida. Fernando Correia conhece a rádio (o meio) como poucos. "Eu creio que, a nível nacional, só năo passei pela Rádio Renascença".

62 anos de carreira. É uma vida. Fernando Correia conhece a rádio (o meio) como poucos. "Eu creio que, a nível nacional, só não passei pela Rádio Renascença".

Quando as emissões regulares da Comercial arrancaram, a 12 de março de 1979, Fernando Correia estava lá, foi um dos fundadores que transitou do Rádio Clube Português.

"Quando fundámos o desporto na Rádio Comercial o que pretendiamos era que houvesse mesmo desporto e não só futebol. Íamos a todas". Por isso mesmo, nos primeiros anos da Comercial, os relatos iam desde o futebol até ao hóquei, passando pelo atletismo ou Jogos Olímpicos.

Com a Rádio Comercial assumiu o papel de editor de desporto, com uma equipa de luxo. Entre os relatores contava, por exemplo, com Jorge Perestrelo, David Borges, Gabriel Alves ou Paulo Garcia.

A voz e os relatos de Fernando Correia são míticos, desde o futebol ao atletismo, por exemplo, mas o que nem todos devem saber é que, apesar do desporto ser a grande marca do jornalista e locutor, os programas de entertenimento fazem também parte da vida radiofónica de Fernando Correia. Na Rádio Comercial fez, por exemplo, "No Calor da Noite", um programa de autor que teve a participação também de Jorge Perestrelo, Emídio Rangel, Romeu Correia e Paulo Martins.

Na conversa que pode ver e ouvir, Fernando Correia relata histórias de bastidores, recupera memórias que escrevem a história da Rádio e explica porque é que, desde que foi criada, com a direção de João David Nunes, a Comercial foi "uma pedrada no charco".

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